sábado, 25 de abril de 2009


Hoje deu-me para escrever,
deu-me para abrir os pulmões
da mente, e gritar o que me flui
na alma, que ultrapassa barreiras
para atingir o infinito do pensamento.

Hoje deu-me para falar,
dizer o que tenho escondido,
fingido, deu-me para estender
a sabedoria a todo o universo.

Hoje deu-me para ouvir,
sentir no coração todo e qualquer
pensamento, escutar a voz de dentro,
aquilo que faz de nós o pouco que somos.

Hoje deu-me para sentir,
tocar o interior e acarinhar,
e não sentir nenhum pensamento,
não sentir nada excepto o que sinto.

Hoje deu-me para amar,
deu-me para esquecer que
não amo, que gostava de o fazer
hoje deu-me para escrever.


Rui Filipe

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Manifesto anti Garrett


Ai? Ai!? Ai?! Ai o caralho. Aquele homem de seu nome Bernardim, está disposto a ir preso, mais, a morrer por senhora dona princesa. E quando este está a nadar com os peixinhos o máximo que ela faz é dizer... Ai? Como? Pergunto... como é possível que o Pai, ou tio, do teatro português não consiga fazer melhor do que: ai? Será assim que um amor, que nos nossos dias, seria chamado novelístico acabe com um ditongo? Um simples: Ai? Não é que a história seja má, para uma obra romântica, mas acabar com um ai é um insulto. Não só ao amor como a todos os homens deste planeta. Garrett, és um maricas... Ou eras. Ai... Não prestas, vAI-te lixar.

Auto biografia( Versão A.L.)

Os meus cães
gostam de destruir
o meu sofá.