terça-feira, 5 de maio de 2009

A janela


Dorme, sossegada, na escuridão total. Toda a cidade dormia. De repente acende-se uma luz. Um candeeiro a óleo ilumina-se e a mulher acorda. Tapa-lhe os lábios, ela resiste mas é derrotada antes de poder pensar no que fazer. Despe-a, apodera-se dela, ela bate-lhe, afasta-o. Tenta fugir mas a porta está trancada, corre até à janela para pedir ajuda. Apenas uma janela estava acesa. Ela tenta abri-la, não consegue, é agarrada. Não pode mexer-se, está agora suja. A luz apaga-se, ela também.

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